Publicado por: isabeldematos | 2009/11/05

“Os Desastres de Sofia”

Da Condessa de Ségur.

Foi um livro que li na infância, antes dos meus 9 anos. Não tinha ilustrações, sim, ou se as tinha eram a traço negro, mas li-o bem, na mesma. E gostei muito, na altura, tal que o recordo algumas vezes. O livro era da minha tia ou da minha mãe, estava por lá em casa da minha avó materna, eu andava sempre de volta dos livros a ver se algum me chamava a atenção… (ou então à volta dela, da minha avó, na cozinha, que era uma exímia cozinheira e nos fazia doces e petiscos deliciosos     🙂

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Só tenho dele uma vaga ideia, nunca mais voltei a lê-lo desde criança. Creio que se o lesse hoje o iria achar um pouco moralista e talvez até castrador da criatividade das crianças, mas na altura não achei nada disso. Achava divertidíssimas as peripécias da Sofia e li-o como um livro divertido. Não sei bem porquê, mas a cena que melhor recordo é uma em que ela, contra as advertências de algum adulto, comeu muito pão quente com natas e ficou depois cheia de dores de barriga… ainda este ano, me aconteceu parecido, a minha sogra fez tigeladas no forno de lenha e comi um pouco enquanto quentes e depois tive uma dor de barriga, que depressa se aliviou e não deu em mais nada, pelo que uns meses depois voltei a repetir a façanha!

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É como gosto delas, quentes, assim como o pão, quentinho a sair do forno de lenha, com “manteiga de soja” (hoje em dia não como lacticínios, desde que o meu filho mais novo nasceu e se revelou sensíbilíssimo à proteína do leite, a caseína)…

Publicado por: isabeldematos | 2009/11/02

“Porquê?”

image-1À semelhança do “365 histórias de encantar”, também este foi reeditado e também o comprei mais tarde para oferecer à minha filha mais velha. E temo-lo ainda agora, por isso (pois o meu de pequena também “desapareceu”).

500 perguntas-1000 respostas é porque cada pergunta tem duas respostas, uma mais acessível a crianças mais pequenas, outra mais detalhada para maiorzinhos.

Antes dos meus 9 anos, lia-o “da frente para trás e de trás para a frente”, eram detalhes que gostava de conhecer. Depois ficou por cá e então aos 20 e tal voltei a lê-lo à minha filha (tenho mais dois filhos, um pouco “espaçados”, em idade. Também lhes li (e leio ainda, ao mais pequeno) estes e muitos outros livros, dos seus preferidos).

Publicado por: isabeldematos | 2009/10/29

365 Histórias de Encantar

Ah! Deste posso voltar a por a foto! Também já não tenho o meu, o da minha infância, mas foi reeditado, com a mesma capa e uns bons anos mais tarde comprei-o para oferecê-lo à minha filha mais velha, era ela pequena.

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Isto porque tinha gostado muito de acompanhar estas pequenas histórias que se intitulavam uma para cada dia do ano. Histórias pequenas e poesias.

Então, mais tarde, revivi-as uma a uma, lendo-as para a minha filha. Também ela decorou algumas poesias e chegava a recitá-las, no Natal.

A sua preferida:

“O meu porquinho”:

“Ó meu porquinho de loiça,

tu desculpa que te diga,

mas dá para cá as moedas,

que guardaste na barriga.

O Natal não tarda aí,

as prendas custam dinheiro,

obrigada, meu porquinho,

foste um rico mealheiro!”

🙂

De tanto a ouvir recitar também a decorei…

Eu lembro-me que, em pequena, eu gostava muito das histórias também (para além das poesias) e quase sabia todas as 365, não exactamente de cor, mas como eram essas histórias e em que época do ano apareciam no livro. Ainda temos cá em casa o livro que ofereci à minha filha.

Publicado por: isabeldematos | 2009/10/26

“Coração”

Um livro da minha infância que tinha várias histórias. Algumas um pouco tristes, como a original que serviu de argumento à série do Marco (série da TV que apareceu uns bons anos depois).

Li-o várias vezes, gostava dos sentimentos imbuídos em todas estas histórias. Já não me recordo se foi a minha mãe que mo ofereceu ou outra pessoa, mas creio que foi a minha mãe. Muita gente me oferecia livros, eram das prendas que mais gostava de receber (e discos, de vinil, na altura).

Também já não tenho este livro, perdeu-se algures entre a minha viagem Coimbra/ Beira (Moçambique)  ou Beira/ Coimbra (vivi na Beira dos meus 9 aos 12 anos).

Nunca mais o encontrei à venda. Recordo-me que a minha edição era de grande formato, a capa um pouco escura (azul-escuro, talvez…). Foi um dos corações da minha infância!

Publicado por: isabeldematos | 2009/10/23

Os Mais Belos Contos de Fadas

Para mim foi um livro muito precioso, por várias razões.

Pesquisei e não encontrei a edição que eu tinha que penso que era das Selecções Riders’s Digest. Por isso não posso colocar foto alguma. Foi um dos livros que “se perdeu” nas minhas viagens Portugal-Moçambique, Moçambique-Portugal ou que então não foi comigo e por cá se extraviou.

Era um livro muito grosso, com uns 7 cm de espessura, folhas de papel muito fininhas, que eu manuseava com muito cuidado e continha, no máximo, uma ilustração por conto (ilustrações requintadas, pormenorizadas). Nunca mais vi edição igual.

Foi-me oferecido pelo meu tio e padrinho (irmão da minha mãe_ o meu tio músico!), era ele ainda bem jovem (uns 22-23 anos) e tinha eu uns 6 ou 7 anitos quando o recebi pelo Natal ou pelo meu aniversário ou pela Páscoa (num desses momentos, já não sei qual…). Por isso digo que talvez fosse das Selecções, pois lembro-me da minha mãe ter comentado algo no género (como sendo um bom livro) e que o meu tio gastara nele quase todo o dinheiro que na altura tinha.

Lembro-me de vários dos contos que o compunham, “A Sereiazinha” e “A Polegarzinha” (dois dos meus preferidos), o Gato das Botas (também lhe achava piada), “A Gata Borralheira” (só bem mais tarde soube que também chamavam “Cinderela” a este conto), “A Bela Adormecida”, “Rapunzel” (não achava muita piada, talvez porque não gostasse do nome), “A Princesa e a Ervilha” (que sempre me intrigou…), aquele dos sapateiros que de noite são ajudados por duendes (não me lembro agora do nome desse conto, mas gostava muito dele), o do “João Pé de Feijão”, um com um gigante, cujo nome também não lembro agora. E mais ainda… eram muitos e li-os e reli-os e esse livro para mim foi uma das minhas preciosidades da infância.

Publicado por: isabeldematos | 2009/10/19

Os livros da Anita

Recordo-me de mos oferecerem e de gostar de fazer a colecção.

Lia-os a todos vezes sem conta. Do que mais gostava era das ilustrações do Marcel Marlier. Os que li (e vi!) mais vezes talvez tenham sido “A Anita no Jardim”, “A Anita Mamã”, “A Anita a Cavalo”…

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Tinha muitos, a colecção quase toda. Imaginava-me em todos esse ambientes tão belos e tão docemente ilustrados…

E “A Anita no Ballet”! Ah, a Anita no Ballet, já me esquecia que era também um dos meus preferidos, até fazia os exercícios, juntamente com a Anita (mais tarde vim mesmo a praticar ballet, do que tenho muito boas recordações…).

Vendo com os olhos de hoje, os livros da Anita têm muitas sugestões para o Ensino Doméstico: a Anita seguia gostos e interesses, ajudava os pais e com isso fazia inúmeras coisas, aprendendo fazendo-as, tais como cuidar do jardim e renovar o mobiliário do jardim (lembro-me da actividade giríssima de lixar as cadeiras de ferro do jardim e pintá-las de novo, reciclando-as!), ajudar a cuidar do irmão bebé, andar a cavalo! (E ir ao circo, patinar, cozinhar _ eu gostava muito do facto do livro “A Anita na Cozinha” trazer receitas_ visitar o jardim zoológico, ir às compras e sei lá que mais).

Publicado por: isabeldematos | 2009/10/17

Post inicial

Bem vindos a este meu novo blog!

Grata a todos por lerem e comentarem.

Neste post inicial vou indicar-vos, como forma de se inteirarem do “ambiente” que aqui encontrarão, a leitura das páginas a que podem aceder no cabeçalho do blog, a página “Sobre” (sobre mim e sobre este blog), a página “Resumo” (um resumo do que irão por cá encontrar) e a página “Porque” (porquê este blog?).

E como digo na página “Sobre“, este blog vai referenciar alguns livros que fizeram parte da minha leitura sem plano. Vai falar de episódios vividos a eles associados, de sentimentos, de tudo um pouco… Por uma questão prática, apeteceu-me dar-lhe uma sequência cronológica. Daí que os primeiros posts retratam um pouco a minha infância e daí por diante.

Então, durante os próximos posts vou começar por partilhar convosco sobre alguns livros da minha infância. À medida que avançamos com os posts irão surgindo livros cada vez mais recentes, ou melhor, lidos mais recentemente.

E como digo também, na página “Porque“, quando partilhamos o nosso ser, sem pretensiosismos nem máscaras, com algo que é muito verdadeiro em nós, a nossa essência, a nossa natureza, há sempre algo que faz eco em alguém, há sempre uma ligação…

É com o sentimento da certeza destas ligações que vamos encontrando entre todos nós que quero começar o “Diz-me o que lês…”

Um grande abraço para todos. Até breve.

Isabel

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