Da Condessa de Ségur.
Foi um livro que li na infância, antes dos meus 9 anos. Não tinha ilustrações, sim, ou se as tinha eram a traço negro, mas li-o bem, na mesma. E gostei muito, na altura, tal que o recordo algumas vezes. O livro era da minha tia ou da minha mãe, estava por lá em casa da minha avó materna, eu andava sempre de volta dos livros a ver se algum me chamava a atenção… (ou então à volta dela, da minha avó, na cozinha, que era uma exímia cozinheira e nos fazia doces e petiscos deliciosos 🙂
Só tenho dele uma vaga ideia, nunca mais voltei a lê-lo desde criança. Creio que se o lesse hoje o iria achar um pouco moralista e talvez até castrador da criatividade das crianças, mas na altura não achei nada disso. Achava divertidíssimas as peripécias da Sofia e li-o como um livro divertido. Não sei bem porquê, mas a cena que melhor recordo é uma em que ela, contra as advertências de algum adulto, comeu muito pão quente com natas e ficou depois cheia de dores de barriga… ainda este ano, me aconteceu parecido, a minha sogra fez tigeladas no forno de lenha e comi um pouco enquanto quentes e depois tive uma dor de barriga, que depressa se aliviou e não deu em mais nada, pelo que uns meses depois voltei a repetir a façanha!
É como gosto delas, quentes, assim como o pão, quentinho a sair do forno de lenha, com “manteiga de soja” (hoje em dia não como lacticínios, desde que o meu filho mais novo nasceu e se revelou sensíbilíssimo à proteína do leite, a caseína)…